jueves, 31 de mayo de 2018

DOCUMENTO :FERNAN YAÑEZ DE SOTOMAYOR ( AÑO 1430 ).

Nota de las Cartas que el Sr. Almirante dio días personas d quien dio Capitanías de naos el año de mil y cuatrocientos y treinta años.

 Yo D. Fadnque, Almirante de Castilla, por facer merced á vos N, vecino de N, é por cuanto entiendo que cumple al servicio del Rey nuestro Señor é honra mia, tengo por bien y me place que seades Capitán de una de las naos quel dicho Señor Rey manda armar este año que viene de mil é cuatrocientos é treinta años: é por esta mi carta mando de parte del dicho Señor Rey, é ruego y digo de la mia al armador que por el dicho Señor Rey fuere, que vos dé é faga dar la dicha nao, é que vos recuda y faga recudir con todos los maravedises que por razón de la dicha Capitanía ó en otra manera debades haber, segund que el dicho Señor Rey manda é se hizo en el tiempo pasado: é eso mesmo mando al Maestre de la dicha nao, é á todas las otras personas que en ella fueren en servicio del dicho Señor Rey, que vos hayan é reciban por Capitán della, é fagan y cumplan vue.stro mandado segund en costumbre está de se facer; é desto vos mandé dar esta mi carta,, firmada de mi nombre é sellada con su sello. Fecha &c 

Las personas, d quien el Sr. Almirante dio los Capitanajes. de las treinta naos y ballineres que el Sr. Rey mandó armar el añade mil t cuatrocientos, é treinta años, son estos, que se siguen:

A Juan de Soria, Capitán mayor de las dichas naos é ballineres, una... 1

A Fernand Yañez de Sotomayor para él é para Fernando de Romay, su compañero, dos....                                                                                                       2 

etc..
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miércoles, 30 de mayo de 2018

PEDRO ALVAREZ DE SOTOMAYOR Y COLON CORSARIO AÑO 1476 Y 1477 CRONICA RUI DE PINA.

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    De como romperam as batalhas, e as do Príncipe venceram as d´El- Rei D. Fernando, e a d'El Rei D. Fernando venceu a d´El- Rei D. Afonso, que se recolheu a Crasto Nunho, e do mais que se seguiu até fim da batalha

    E postas e ordenadas com espantosa vista as azes de uma parte e da outra para encontrar, sendo já casi sol posto, El-Rei mandou dizer ao Príncipe que com sua benção rompesse logo, o qual por lhe obedecer e cumprir o que tanto desejava, depois de em ambas as batalhas se fazer pelas trombetas sinal de batalha, elle e assi seus capitães com singular destreza e maravilhoso esforço, deram assi rijamente nas batalhas contrairás, que nem podendo ellas soffrer nem resistir tanta força, logo uma após outra foram desbaratadas e postas em fugida. 

   E para aquella hora ante da peleja deu o Príncipe á sua gente por apellido S. Jorge e S. Christovâo, S. Jorge por padroeiro de Portugal, e S. Christovâo por devoção de Jorge Corrêa, commendador do Pinheiro, que na mesma hora lh'o lembrou ; era alferes do Príncipe que levava sua bandeira Lourenço de Faria, homem fidalgo, que n'este dia e em todo los outros por sua obediência e esforço o fez como bom cavalleiro, e o Príncipe por tal o reconheceu sem pre.

    E assi como as batalhas do Príncipe no desbarato fizeram a estas d'El Rei D. Fernando, assi a batalha grande d'El-Rei D. Fernando fez na d'El-Rei D. Affonso, que sem alguma força nem resistência a rompeu logo, e destroçou com damno e mortes de muitos, e não foi sem causa ser assi, porque na batalha do Principe era a frol dos fidalgos e nobre gente de Portugal, que falleceram n'esta d'El-Rei D. Affonso, e mais na batalha d'El-Rei D. Fernando vinha muita e mui grossa gente d'armas eucubertados, além dos ginetes, e mais lançaram diante de si uma gram soma d'espingardeiros, que ao romper fizeram com seus tiros fronteiros duvidar e enfiar os cavallos e a gente da batalha d'El-Rei D. Affonso. 

  Na qual sendo elle com sua bandeira dos dianteiros, acharamse com elle ao tempo do encontrar -mui poucos, entre os quaes eram D. Gomez de Miranda, Prior de S. Marco em Castella, e Bispo que depois foi de Lamego em Portugal. 

  E por tanto vendo-se em alguma maneira da victoria desesperado, conveio-lhe volver e procurar por sua salvação, parecendo-lhe que pois a sua batalha onde a mais força estava fora desbaratada, que a do Principe seu filho em que havia menos gente e de que não havia vista nem recado, também seria perdida. 

  Pelo qual havendo já suas cousas por chegadas ao derradeiro estremo de desaventura, vendo já diante entre si e a ponte de Touro muita gente contrairá, crendo que sem ser morto ou preso se não podia já á dita ponte recolher, foi aconselhado por Pedralvares de Souto-Maior, conde de Caminha, e por João de Porras, e por outros poucos que o sempre acompanharam, que por aquella noite se acolhesse á fortaleza de Crasto Nunho, que estava por elle, e assi o fez. 

PEDRO ALVAREZ DE SOTOMAYOR EN LA BATALLA DE TORO (II).

De como romperam as batalhas, e as do Príncipe venceram as d´El- Rei D. Fernando, e a d'El Rei D. Fernando venceu a d´El- Rei D. Afonso, que se recolheu a Crasto Nunho, e do mais que se seguiu até fim da batalha

    E postas e ordenadas com espantosa vista as azes de uma parte e da outra para encontrar, sendo já casi sol posto, El-Rei mandou dizer ao Príncipe que com sua benção rompesse logo, o qual por lhe obedecer e cumprir o que tanto desejava, depois de em ambas as batalhas se fazer pelas trombetas sinal de batalha, elle e assi seus capitães com singular destreza e maravilhoso esforço, deram assi rijamente nas batalhas contrairás, que nem podendo ellas soffrer nem resistir tanta força, logo uma após outra foram desbaratadas e postas em fugida. 

   E para aquella hora ante da peleja deu o Príncipe á sua gente por apellido S. Jorge e S. Christovâo, S. Jorge por padroeiro de Portugal, e S. Christovâo por devoção de Jorge Corrêa, commendador do Pinheiro, que na mesma hora lh'o lembrou ; era alferes do Príncipe que levava sua bandeira Lourenço de Faria, homem fidalgo, que n'este dia e em todo los outros por sua obediência e esforço o fez como bom cavalleiro, e o Príncipe por tal o reconheceu sem pre.

domingo, 13 de mayo de 2018

PEDRO ALVAREZ DE SOTOMAYOR HEREDERO TIA MAYOR SOTOMAYOR.

"..Fallesçido este Álvaro Páez sin hijo ni hija ni hermano legítimo, quedó un hermano suyo bastardo que havía de ser clérigo, que se llamaba Pedro Álvarez de Sotomayor, y era bastardo natural (que lo huviera su padre Fernán Diáñez de una hermana, o prima, o sobrina de la Condesa de Rivadavia, la que murió a lançadas). 

Este Pedro Álvarez fue después conde de Camiña. (…). De manera que en la casa de Sotomayor no havía hijo ni heredero legítimo a quien ella perteneçiese tanto como a Doña Mayor de Sotomayor (…) y ella se ajuntó con Pedro Álvarez, su sobrino y traspasó en él todo el derecho que tenía a la casa; y él luego se apoderó en todas las tierras y fortalezas.."


                                                                   FUENTE:

                                                              VASCO DE APONTE

CONSTANZA DE ZUÑIGA HERMANA JUAN DE ZUÑIGA VIZCONDE MONTEREY.

Doña Elvira Mendez de BENAVIDES hija segunda de Dona Teresa, es à quien su medio hermana Doña Inès Mendez,dejò por heredera,como consta  por la particion que esta Senora , y Gonçalo Alfon su curador en su nombre,hizo con Doña Sancha Mendez su medio hermana,en Toledo el Lunes 13 de junio del ano 1384-por autoridad de Pero Suarez Alcalde Mayor de Toledo y ante Juan Alfonso , Alfonso Fernandez, y Pedro Fernandez Escrivanos,en que dîvidieron por mitad,la mitad del Lugar de Sonseca, vassallos y fuèros, para ígualarle à los 20m.mrs.de dote,que Men Rodriguez su padre diò à Doña Teresa su hija,quando la casò con Alfonso Fernandez Portocarrero.-representando para esto Doña Elvira la persona de Doña Inès su hermana , porque ladicha Ines Mendez que finó,y que antes que finase que esta Inès Mendez que mandó a Elvira Mendez su hermana fija del dìcho Men Rodriguez yde Doña Teresa Manrique su muger que fue, los bìenes que cupisessen en los dichos 2m. mrs. que ella avia de aver, como dicho es.que son terminos de la escritura de particion, que copiamos del Archivo del Conde deTorrejòn,Senor de Mocejòn.

Casò Dona Elvira con Pedroo Alvarez de Sotomayor,que llamàron el bueno, Senor de la Casa de Sotomayor,y Fornelos,vasallo del Rey,y Frontero,ò General de la frontera de Portugal cuya ascendencia dejamos ya escrita:y fueron fus hijos Fernan Yanez Señor de
Sotomayor,y Dona Mayor de Sotomayor,que tambien fue Senora de aquella Casa: 

y no aviendo tenido hijos.aunque casò con Ruy Sanchez de Moscoso,Senor de Altamira,diò la Casa de Sotomayor .primero en tenencia,y despues en propiedad,à D.Pedro,y D. Alvaro fus sobrinos, Condes de Camina.

DOCUMENTO : MAYOR DE SOTOMAYOR Y RODRIGO SANCHEZ MOSCOSO ( AÑO 1454).


                          Testamento de RODRIGO SANCHEZ DE MOSCOSO
                             referente a la parte de MAYOR DE SOTOMAYOR
                                                      ( AÑO 1454 )

Iten mando a meu heredeiro que page a miña moller doña Maior de Soutomaior tres mil froliis ou trinta maravedís de moeda vella por cada huun frolín que enton valía ao tempo que os heu de la recebyn en dote. Item lle mando máis a dita miña moller a metad do axuar de casa que eu tover ao tempo de meu finamento así en a miña casa de Santiago como en a casa de Meens e da Meya e en os outros lugares donde eu tover axuar, salvo dos dineros, ouro e prata e goias e panos de parede cortinales e paramentales (…).